Sobre EAD e Cibercultura

Adentrando neste universo da EAD “cibercultural” e encarando o desafio proposto por MACHADO, de despertar nos atores aprendizes ou como ele denomina "aprendentes", de saírem da condição de meros receptores e transformá-los em atores que interagem, participam e dinamizam o processo de diálogo com diferentes pares das mais variadas localidades,tomamos a liberdade de expressar nossa opinião acerca do tema: Primeiramente, transcreveremos os conceitos de educação e cibercultura, retirados deste imenso ciberespaço que nos rodeia:
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de socialização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade.
Na definição de Lévy:
Cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação, o que chama a atenção de milhares de jovens pelo mundo. Assim, ele lembra que aqueles que denunciam a cibercultura têm certa aparência com os que denunciavam o rock e o cinema há algumas décadas. Sendo que estes por inúmeras vezes foram porta-vozes dos sonhos e aspirações da juventude na época.
Neste sentido lembra ainda que:
numa entrevista nos anos 50, Albert Estein reconheceu a explosão de três bombas: a bomba Demográfica, a bomba Atômica, e a bomba das Telecomunicações. Com a bomba demográfica ele quis representar o crescimento exorbitante da população mundial, assim para este problema sugere duas soluções: ou a guerra ou a integração facilitada pelas telecomunicações. Já com a bomba das telecomunicações a quantidade bruta de informações se multiplica e se acelera, gerando o que vem a se chamar de segundo dilúvio.
Nesta era de dilúvio informacional Levy se pergunta onde está Noé, e o que colocar na arca. Ele acrescenta que este dilúvio informacional jamais cessará e que devemos aceitá-lo. Sendo que o melhor que podemos fazer é ensinar nossos filhos a nadar, flutuar, talvez a navegar. Neste novo mundo existem diversas arcas navegando. Cada qual tentando salvar a sua parcela e preservar a diversidade.
Assim, diante destes conceitos, podemos concluir que o professor tutor poderá exercer o encorajamento e propositura de várias formas de interação para discutir os diversos temas relacionados ao curso sugerido. Aqui temos variadas possibilidades, chats de discussões, e-mails, Twitter, blogs, vídeo conferências, ou seja, tudo que a TI nos permite é válido para o desenvolvimento de processos de ensinar e aprender, bem como conviver socialmente.

 Referências da Internet:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o

 Referência Bibliográfica:
 LÉVY, Pierre. Introduçao: Dilúvios. In: CIBERCULTURA. São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999